Adotar hábitos saudáveis de alimentação é imprescindível. Porém, a falta de tempo livre, inerente à grande maioria das pessoas, pode afetar este hábito e comprometer a saúde. Assim sendo, as hortas comunitárias em condomínios se mostram uma excelente alternativa, pois garantem verduras, frutas, legumes, ervas e temperos fresquinhos sem que a pessoa precise sair de casa.
As hortas podem ser montadas em um espaço subutilizado ou então em uma área em separado do jardim. O local não precisa ser muito grande, afinal, ervas e temperos podem ser plantados em pequenos vasos sem maiores problemas. Mas se o objetivo for plantar tubérculos, legumes e hortaliças, o ideal é colocá-los em canteiros, o que exige a impermeabilização com manta asfáltica, colocação de terra específica e delimitação do espaço com tijolos. O local escolhido para o plantio também deve ter acesso fácil à água e receber bastante luz solar.
Vale lembrar que a criação da horta deve ser aprovada em assembleia. No dia da reunião, se a ideia for aprovada, também podem ser colocadas em pauta questões como quem cuidará do espaço (os próprios moradores, o zelador ou uma empresa especializada) e o que será plantado.
Em alguns condomínios um profissional designado para a função fica responsável pela colheita e repasse das verduras, legumes ou ervas para os moradores. Caso se opte pela colheita individualizada, em que cada morador escolhe o que quer levar para casa, o bom senso deve prevalecer, afinal, todos os condôminos devem ter direito à mesma quantidade.
Para que a horta não fique ociosa durante alguns períodos, é interessante realizar o plantio de forma escalonada, ou em etapas, garantindo que alguma planta esteja sempre crescendo e pronta para ser colhida.
De forma a garantir a preservação do espaço, animais domésticos não devem circular no local e os moradores devem ser orientados a não colher as plantas que ainda não estiverem crescidas o suficiente.